Arribas Wine Company

VINHOS

Porquê em Mogadouro?

Foi o encantamento pelas surpreendentes vinhas que estavam abandonadas em Bemposta. À oportunidade juntou-se um regresso à terra dos avós, às origens de Frederico, enquanto Ricardo deslocou-se de Bragança até à zona de Bemposta.

Como é que o território contribuiu para a qualidade do seu produto?

Através da qualidade do solo, a localização, dado ser uma zona que chove menos e em média as temperaturas são ligeiramente superiores, proporcionando grandes amplitudes térmicas, que oferece uma pressão menor de doenças (dependendo do ano).

O que diferencia o seu produto?

A qualidade da matéria-prima, o processo produtivo praticado, com base em “técnicas antigas” e a prática de uma “filosofia de intervenção mínima na vinificação”.

a nossa origem

Amigos de aventuras, Frederico Machado e Ricardo Alves conheceram-se quando frequentavam o mestrado em Enologia, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Os seus percursos direcionaram-se para diferentes locais, mas ambos percorreram o mundo e vivenciaram aventuras que se traduziram em experiências de vida, palmilhando países como Austrália, Estados Unidos, África do Sul, França e Espanha. Foi em todos estes locais que adquiriram profundos conhecimentos, que posteriormente, viriam a ser aplicados na sua própria produção vitivinícola.

Com o seu regresso, veio a vontade repleta de entusiasmo. Foi uma sugestão do pai de Frederico que os levara ao local perfeito: Bemposta, a terra do avô e bisavô de Frederico. Ficaram encantados com as vinhas que estavam ao abandono. Decidiram arriscar tudo e em 2017 surgiu a empresa Arribas Wine Company, vocacionada na recuperação de vinhas velhas e na produção de vinho com características muito especiais. A sua primeira vindima foi a 18 de agosto de 2017 e este foi o começo de uma enriquecedora e bonita viagem, que ainda tem muita história para contar. Começaram pela formosa aldeia de Bemposta, e atualmente já trabalham 6 aldeias diferentes. Um trabalho que preserva e rejuvenesce as vinhas que outrora foram plantadas pelos seus avós e bisavós.

A matéria-prima é o seu principal fator de diferenciação, não descurando a metodologia de produção, onde são aplicadas técnicas tradicionais de vinificação, demonstrando respeito pela sabedoria dos seus antepassados.

Inovadores e preocupados com o desenvolvimento da região promovem uma atitude pró-ativa na promoção da entreajuda entre pequenos produtores, com a dinamização de projetos como a produção de um vinho comunitário na aldeia de Travanca, para consumo interno.

Desde 2017 já trabalharam diversas vinhas em diversas aldeias e zonas, visando recuperar o património que foi deixado ao abandono ou que corria o risco de se perder, preservando e enaltecendo a identidade de cada aldeia que por si só tem características muito próprias, e que até nos vinhos se conseguem destacar.